Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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A economia americana criou 818 mil postos de trabalho A MENOS nos últimos 12 meses. Em abril, o departamento de trabalho americano havia reportado uma criação de 2,9 milhões de postos de trabalho em 12 meses. Esse número foi revisado para baixo em 818 mil postos de trabalho a menos, ou 68 mil postos a menos por mês. Sendo assim, a média mensal da criação de postos de trabalho caiu dos 241,7 mil para 173,5 mil.

Havia uma ampla gama de expectativas em relação a essa revisão, variando entre -500 mil e -1 milhão de postos de trabalho.

Essa forte revisão para baixo, reforça a leitura de um mercado de trabalho menos pujante que os dados preliminares sugeriam. Diante disso, o cenário se torna cada vez mais favorável ao início de uma mudança na política monetária pelo Fed, possivelmente resultando em cortes de juros na próxima reunião do FOMC, em 18 de setembro. Afora isso, com a inflação dando sinais de convergência para a meta do Fed, o mercado tem observado com cuidado dados mais fracos da atividade, com receios com recessão, e essa revisão para baixo dos dados de emprego reacendem tais temores.

Analisando os dados mais detalhadamente, a maior revisão para baixo ocorreu nos setores de serviços profissionais e empresariais, onde o crescimento de empregos foi de 358 mil a menos. Outras áreas revisadas para baixo incluíram lazer e hospitalidade (-150 mil), manufatura (-115 mil) e comércio, transporte e serviços públicos (-104 mil). Na categoria de comércio, os números do comércio varejista foram cortados em 129 mil. Alguns setores tiveram revisões para cima, incluindo educação privada e serviços de saúde (87 mil), transporte e armazenagem (56,4 mil) e outros serviços (21 mil). Os empregos governamentais foram pouco alterados após as revisões, ganhando apenas 1.000.

Fonte: US Labour Statistics 21/ago/2024
 

Impacto

  • Yields dos títulos americanos caem com a percepção de uma economia mais fraca do que o inicialmente reportado.
  • Os mercados de ações operam em território positivo, mas reduziram os ganhos após a divulgação dos dados.

O índice dólar não mostra uma tendência definida e, contra o real, opera próximo da estabilidade em R$ 5,48.

 

Sobre o Report: Mensalmente, o Departamento de Trabalho dos EUA publica estimativas sobre quantos empregos foram criados na economia americana, com base em uma pesquisa junto aos empregadores. No entanto, os dados mais detalhados são fornecidos a partir dos registros de impostos estaduais, que ficam disponíveis posteriormente. O Departamento de Trabalho, então, utiliza esses registros para revisar suas estimativas e dados de criação de empregos. Eles fornecem uma estimativa preliminar dos postos de trabalho criados e depois publicam essa revisão final. É disso que trata este report.

Sobre as variações: Sobre as variações: Os relatórios de Payroll fazem suposições sobre quantas novas empresas estão sendo criadas e quantas antigas estão sendo fechadas, o que faz com que erros de estimativa sejam comuns – especialmente no pós-pandemia (2021 e 2022), quando a economia estava criando empregos e os números iniciais foram posteriormente revisados para cima. A seguir, um gráfico com as variações observadas nos últimos anos.

 


Fonte: Zero Hedge on X – 21/ago/2024
 

William Castro Alves

Estrategista-Chefe da Avenue

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William Castro

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