Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

  • Expectativa Índice cheio: +0,1% m/m e +2,1% a/a;
  • Índice: +0,1% e +2,3%, respectivamente.

 

  • Expectativa do Núcleo: +0,1% m/m e +2,6% a/a;
  • Núcleo: +0,2% e +2,7%, respectivamente.

 

  • Expectativas para os gastos pessoais: +0,1%;
  • Gastos Pessoais: -0,1%.

Leitura e impacto

O relatório de sexta-feira (27/junho/2025) do Departamento de Comércio mostrou que o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), a medida de inflação preferida do Federal Reserve, subiu 0,1% em maio de 2025, resultando em uma taxa de inflação anual de 2,3%, acima do esperado 2,1%. O dado de abril também foi revisado para cima, em 10 bps (ou 0,1%). O PCE núcleo, que exclui alimentos e energia, aumentou 0,2% mensalmente e 2,7% anualmente, ligeiramente acima do previsto 2,6%. Os gastos do consumidor retraíram 0,1%, contra um aumento 0,2% em abril, enquanto a renda pessoal caiu 0,4% frente uma alta de 0,8% no mês anterior, ambos abaixo das expectativas.

O impacto nos dados de maio, mostra a reversão da antecipação de compras de automóveis e outras partes com a postergação das tarifas pelo consumidor. Enquanto, o núcleo volta a se distanciar da meta de 2% do Federal Reserve com custos de moradia e saúde pressionando os preços. Entendemos que apesar da pressão do presidente Trump, o Banco Central americano deverá seguir adotando uma postura de cautela, aguardando mais visibilidade acerca das tarifas e uma evolução dos dados, em especial que mostrem alguma fraqueza no mercado de trabalho como um catalisador para novos cortes.

Fonte: Bloomberg, elaboração Avenue.

 

O impacto no mercado derivado do dado foi reduzido e ofuscado por notícias favoráveis acerca das negociações, principalmente entre EUA, China e União Europeia no campo das tarifas. Os yields dos títulos americanos operam em leve alta (em torno de 0,2% por volta do meio-dia do dia 27/junho); os índices acionários sobem; o índice dólar opera de lado e a moeda americana ante o Real se valoriza.

Sobre o dado. O PCE mede quanto os consumidores americanos gastam em um determinado mês, diferindo de sua métrica de inflação irmã, o índice de preços ao consumidor, que mede a variação do custo de uma cesta predeterminada de bens e serviços. O Fed usa o núcleo do PCE como seu principal parâmetro de inflação, e essa medida não atinge a meta de 2% há mais de quatro anos.

 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities
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Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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