Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Como foi o mercado ontem:

**ONTEM**
Nesta quarta-feira, os principais índices do mercado de ações seguiram se recuperando das quedas do início do ano com a divulgação de dados da inflação americana dentro do esperado. Na comparação anual, o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos registrou alta de 7% em dezembro, no maior crescimento desde 1982. O aumento foi puxado por maiores preços de alimentos (+6,3%), moradia (+4,1%) e veículos usados (+37,3%). Já os preços de combustíveis, que impulsionaram a inflação ao longo do ano, subindo mais de 48%, apresentaram queda no mês de dezembro.

O mercado segue atento a sinalizações do Federal Reserve a respeito da condução da política monetária, e a divulgação de dados dentro do esperado amenizam o temor em relação a ativos mais arrojados.

• S&P: +0,28%
• Dow: +0,11%
• Nasdaq: +0,23%

• Setores: destaque para o setor de Materials, que subiu 0,95% puxado pela recuperação no preço de commodities com uma possível recuperação da demanda global. Do lado negativo, as ações do setor de Saúde caíram 0,3%.

• Dólar: caiu pelo segundo dia consecutivo, para R$ 5,535, no menor valor em quase dois meses.

• Criptoativos: as principais criptomoedas apresentaram uma forte alta nesta quarta-feira com a sinalização dos diretores do FED de que não há uma data para aumentar os juros. Até as 18h, Bitcoin subia 2,8%, Ethereum 4,9% e Solana 7,6%.

Notícias Corporativas

Nas ações, destaque positivo para as ações da Applied Materials (AMAT), a maior produtora mundial de semicondutores, que subiu 4,8% no pregão após a Barclay’s aumentar o preço alvo de 150 para 165 dólares. As ações negociam a US$ 152,45 e já apresentam alta de 11,5% na semana. Além disso, as ações da Tesla (TSLA) também subiram perto de 4% após a divulgação de recorde na produção da sua fábrica na China, Giga Shanghai.
Do lado negativo, as ações do laboratório Quest Diagnostics (DGX) caíram 6,8% apesar da divulgação de um guidance ainda maior para os resultados do 4o trimestre com o aumento das receitas com testes para Covid- 19. Outro papel que apresentou queda forte foi a ação da empresa de tecnologia Biogen (BIIB), que caiu 6,7% depois que o Medicare, o sistema de seguros de saúde gerido pelo governo americano informar que só irá cobrir o tratamento para Alzheimer com os medicamentos da Biogen dos pacientes que se submeterem a testes clínicos qualificados.

O que esperar para o mercado hoje

Depois de a bolsa se recuperar vários dias, hoje o mercado já acordou de mal humor, com resultados negativos em todos os países:

• Ásia: O índice de Shangai (-1,17%), enquanto no Japão, a Nikkei fechou (-0,96%).

• Europa: Na Europa, a Euro Stoxx opera em baixa (-0,04%). O CAC40 (índice francês) (-0,36%) e a DAX (índice alemão) (-0,15%), enquanto, na Inglaterra (FTSE100) (-0,04%).

• Futuros: e os futuros americanos temos o Nasdaq com -0,06%, -0,05% para o S&P e de -0,04% para o Dow.

• Agenda: agenda mais fraca hoje, apenas com a divulgação dos Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego nos Estados Unidos, que deve vir na faixa dos 200 mil pedidos, ante um número de 207 mil pedidos na última semana.

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William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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