Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade base mensal

 

Expectativa Índice cheio: +0,1% m/m e +1,6% a/a;

Realidade: Índice veio em 0,0% e 1,8% a/a.

 

Expectativa do Núcleo: +0,2% m/m e 2,7% a/a;

Realidade: Núcleo avançou +0,2% e 2,8% a/a.

 

Impacto

  • Os yields dos títulos de dívida americana se apreciam levemente, nos vértices mais longos, seguindo a tendência das últimas semanas, dada a expectativa de ritmo de cortes de juros mais lento, e não necessariamente reagindo ao dado de PPI;
  • Índice Dólar (DXY) se desvaloriza levemente e, contra o Real, se valoriza cerca de 1,0% para R$ 5,63;
  • Os principais índices de ações operam no positivo.

 

Leitura e Abertura


 

O Índice de Preços ao Produtor (PPI) veio em linha com as expectativas, mas com algumas divergências importantes. Em uma base mensal, o PPI cheio ficou estável em 0,0%, enquanto o esperado era um aumento de +0,1%. No acumulado de 12 meses, no entanto, o índice registrou um avanço maior do que o esperado, chegando a 1,8% a/a, acima da expectativa de 1,6%. Já o núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu +0,2% m/m, em linha com as projeções, enquanto a taxa anual foi de 2,8%, ligeiramente acima dos 2,7% esperados. Esses números indicam que, embora os preços gerais estejam mais controlados, as pressões no núcleo continuam ligeiramente mais altas do que o mercado antecipava, mas a inflação continua em trajetória descendente.

Diferente do dado de inflação ao consumidor divulgado ontem, os preços ao produtor ficaram estáveis em setembro, levemente abaixo do esperado, mas entendemos que isso não deve impedir o Fed de continuar reduzindo as taxas de juros de referência na próxima reunião. O mercado segue apostando em uma queda de 0,25 p.p., trazendo a taxa para uma faixa entre 4,5%-4,75%. O processo de desinflação está em andamento, embora de forma gradual e sem uma trajetória linear até à meta de 2%. A pressão inflacionária ainda persiste em alguns setores e segmentos, como serviços ou moradia, enquanto os preços de bens mostram sinais mais evidentes de alívio. O Fed provavelmente continuará monitorando de perto os dados antes de tomar decisões mais agressivas sobre os juros, mantendo sempre presente o seu mandato dual de controle de preços e de estabilidade do mercado de trabalho.

 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 


 

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Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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