Descubra quanto do seu patrimônio precisa estar investido no exterior para não sentir o impacto do câmbio
04/12/2024
O movimento de globalização vivido pela sociedade moderna gera impactos, tornando o brasileiro um cidadão mundial, com um consumo de produtos e serviços cada vez mais globalizados.
No entanto, com a constante volatilidade cambial do real frente ao dólar, é notável o aumento dos valores dos principais itens da cesta de consumo do brasileiro, impactando diretamente seu padrão de vida.
Um estudo realizado pelo Centro de Estudos em Finanças da FGV-EASP revelou a repercussão da mudança do câmbio e como isso afeta o dia a dia dos cidadãos brasileiros.
Confira os highlights do estudo e entenda como a subida do dólar impacta diretamente o seu cotidiano.
O Brasil é um dos países que tem o maior viés doméstico, isso é a tendência dos investidores em manter suas carteiras de investimentos concentradas apenas em ativos do próprio país. Essa atitude, em ambientes econômicos instáveis como o nosso, aumenta a exposição aos riscos.
Para neutralizar a sua exposição ao câmbio, os brasileiros devem ter entre 16 e 18% do seu portfólio investido em ativos no exterior. No entanto, essa faixa apenas protege a cesta básica de consumo, que inclui alimentos, serviços e bens de consumos duráveis nacionais, contra as variações do câmbio.
Como comentado acima, a faixa de 16 e 18% apenas protege seu dinheiro contra a variação do câmbio. Mas esses valores são suficientes em uma estratégia de investimentos internacionais? A resposta é não.
Dentro de uma estratégia mais ampla de investimentos, que inclua a adequada diversificação, bem como objetivos específicos do investidor, essa faixa será certamente mais elevada, em função dos benefícios de uma diversificação internacional bem feita.
Assista à nossa live com o estrategista chefe da Avenue, William Castro Alves, e a coordenadora de treinamento e conteúdo da Avenue, Juliana Benvenuto. Eles discutem os impactos do dólar no consumo dos brasileiros com o professor William Eid Júnior, diretor do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas e um dos autores do estudo.
Muitos brasileiros defendem a ideia de que ao investir num título que pague juros + a variação da inflação eles estão protegidos dos efeitos da variação cambial. De acordo com o estudo da FGV, isso não é verdade.
O estudo compara os rendimentos nos períodos de 5 e 10 anos do NTNB x variação do câmbio:
Ao observar o gráfico, fica nítido que a variação é sempre maior do que os rendimentos do Tesouro IPCA+. Em 10 anos, a rentabilidade é quase o dobro, dessa forma é evidente que investimentos atrelados a inflação brasileira não te protegem frente ao dólar e ao aumento nos preços dos produtos da cesta básica de consumo.
Confira o estudo completo da FGV, clicando aqui.
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