Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

Expectativa Índice cheio: +0,4% m/m e +3,4% a/a;

Índice veio em +0,3% e +3,4%, respectivamente.

 

Expectativa do Núcleo: +0,3% m/m e +3,6% a/a;

Núcleo avançou +0,3% e +3,6%, respectivamente.

 

Impacto

  • Os yields dos títulos de dívida americana recuam de forma expressiva refletindo a expectativa de que haja espaço para cortes de juros com a inflação cedendo.
  • Dólar (índice DXY) recua refletindo a expectativa de que juros possam a vir ceder. Contra o Real, a moeda americana se valoriza levemente (+0,4%) operando próximo aos R$ 5,15.
  • Futuros de ações operavam estáveis e reagem positivamente ao anúncio.

 

Leitura e Abertura

O principal indicador de inflação nos EUA mostrou uma evolução positiva no mês de abril, com o dado vindo abaixo do esperado em seu índice cheio na medição mensal e em linha nas demais medições. Isso ocorre após meses surpreendendo para cima. Chama atenção também o fato de o núcleo do índice ter subido 0,3% em abril, depois de subir 0,4% nos 3 primeiros meses do ano.

 

Ainda é cedo para comemorar, mas a primeira reação, percepção e talvez até esperança do mercado é que talvez vejamos o retorno a uma trajetória benigna do índice de preços, em especial seu núcleo (vide gráfico abaixo) o qual possibilite a mudança na política monetária do Fed. Por outro lado, vale salientar que esse é o trigésimo sétimo mês consecutivo de inflação acima dos 3%, valor esse que ainda se encontra acima da meta de 2% do Fed.

Fonte: TradingEconomics – 15/mai/2024

 

Entendemos que o dado mostrou uma evolução favorável, mas que o Fed vai querer ver a continuidade disso nos próximos dados para chancelar a possibilidade de cortes de juros. Ainda assim, no curto prazo, o mercado reagiu elevando as probabilidades de cortes de juros em 2024. De acordo com a ferramenta do CME que monitora os juros, a chance de Fed cortar juros em 50 pb em 2024 sobe de 37,3% a 38,7% e a probabilidade de o Fed cortar juros até setembro sobe de 69,0% a 74,0%.

 

Abrindo o dado, vemos que o índice de moradia e de gasolina combinados contribuíram para mais de 70% do aumento mensal do índice para todos os itens. O índice de energia subiu 1,1% ao longo do mês e o de alimentos permaneceu inalterado em abril. Além desses, os preços de seguro de automóvel, cuidados médicos, vestuário e cuidados pessoais também contribuíram para alta dos preços. Enquanto os preços de carros e caminhões usados, móveis domésticos e veículos, cederam e puxaram para baixo o índice.

 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 

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William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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