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Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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O Fed manteve a sua taxa referência da economia (Fed Funds Rate) no intervalo de 4,25% a 4,50%, tal qual amplamente aguardado pelo mercado.

 

Destaques do comunicado

– Decisão foi unânime;

– Fed removeu do seu comunicado o comentário relativo ao “progresso da inflação em direção a meta”;

– Houve também uma alteração em relação ao mercado de trabalho com a mudança da frase do comunicado de Dezembro onde dizia que o “as condições do mercado de trabalho têm se tornado mais favoráveis” para “mercado de trabalho permanece solido”.


Impacto

  • Elevação dos yields dos títulos de dívida dos EUA
  • O índice dólar (índice DXY) se valoriza; o Real reverteu os ganhos do dia e cai agora levemente frente ao dólar
  • As bolsas americanas reagiram de forma negativa.

 

Leitura

A manutenção da taxa veio em linha com o esperado pelos mercados. Ainda assim o Fed imprimiu um tom mais hawkish no seu com comunicado, tendo removido o comentário que fazia referência ao progresso da inflação em relação à meta e mudando o tom em relação ao mercado de trabalho, destacando a robustez e resiliência do mesmo ao dizer que “o mercado de trabalho permanece sólido”. Nesse contexto, a leitura é de um Fed que não vê gatilhos de curto prazo para mais cortes de juros. Na entrevista, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicou que não está com pressa para avançar com novos cortes de juros dada a resiliência do mercado de trabalho, a solidez da economia e os percalços no caminho da inflação até a meta de 2%. Ficou implícito que seria improvável ver um corte na reunião de março.

 

Highlights da entrevista com o presidente do Fed, Jerome Powell

  • Mercado de trabalho sem ser fonte de pressões inflacionarias. Powell mencionou que o mercado de trabalho, apesar de seguir resiliente, segue sem gerar pressões inflacionarias e que por esse lado não vê pressões. Enfatizou que não quer ver sinais de deterioração laboral.
  • Políticas do governo Trump. O presidente do Fed evitou comentários as políticas ou possíveis políticas do presidente Donald Trump. Disse que ainda não conversou com o novo presidente dos EUA. Disse ainda que, obviamente, o Fed faz várias análises quanto aos impactos econômicos que diferentes cenários poderiam ter (dando destaque a política tarifária, fiscal e migratória) mas que o FOMC não vai atuar em cima de especulação e que a política monetária atua em cima de dados concretos.
  • Pausa em março? Quando perguntaram a Jerome Powell qual a probabilidade de um corte de juros na reunião de março, o presidente disse que dada a forte economia, mercado de trabalho e dados da inflação o Fed “não tem pressa para cortar juros”.
  • Taxa neutra. Powell comentou que é quase impossível saber com precisão qual a taxa neutra, mas acredita que, pensando na taxa de longo prazo, o Fed ainda está significativamente acima do nível neutro.
  • Meta de 2%. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que, embora o progresso continue sendo feito, o FOMC precisa observar mais avanços em direção à meta de inflação de 2%. Powell destacou que, na revisão de cinco anos das atividades do Fed, a meta de 2% não será discutida e que não há intenção de alterá-la. Ele ressaltou que essa meta tem servido muito bem aos bancos centrais como um objetivo de longo prazo e que não seria prudente ajustá-la ou mudar sua ancoragem.

 

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