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Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

 

Expectativa Índice cheio: +0,1% m/m e +2,3% a/a;

Realidade: Índice veio em +0,2% e +2,4%, respectivamente.

 

Expectativa do Núcleo: +0,2% m/m e +3,2% a/a;

Realidade: Núcleo avançou +0,3% e +3,3%, respectivamente.

 

Impacto

  • Os yields dos títulos de dívida americana de menores prazos caem e os de mais longo prazo se apreciam com os dados acima do esperado de inflação;
  • Índice Dólar (DXY) opera com volatilidade e cai ante o Real, operando nos R$ 5,58;
  • As ações também operam em queda, com os principais índices americanos preocupando os investidores.

 

 

Leitura e Abertura

O principal indicador de inflação ao consumidor americano seguiu mostrando desaceleração, quando olharmos para o índice cheio. No entanto, o número do núcleo – que expurga os efeitos de alimentos e energia – voltou a subir (3,3% ante 3,2%, nos últimos doze meses). Além disso, as expectativas do mercado eram de um arrefecimento maior em ambos os dados, o que não foi concretizado. Para o índice cheio, a previsão era de um aumento de 0,1% mês a mês e 2,3% ano a ano, mas o resultado veio um pouco acima, com 0,2% m/m e 2,4% a/a. Quanto ao núcleo do CPI, esperava-se um avanço de 0,2% m/m e 3,2% a/a, enquanto a realidade foi um crescimento de 0,3% m/m e 3,3% a/a. Esses números sugerem uma pressão inflacionária ligeiramente maior do que o previsto, mas a evolução parece seguir positiva. Tal qual os dirigentes do Fed sempre enfatizaram, há a necessidade de acompanhar os dados, principalmente após hoje. Atualmente o mercado enxerga com uma probabilidade de 87% um corte de 0,25 pp para a próxima reunião do dia 07 de novembro. *

 

Entendemos que as expectativas, o foco e as especulações do mercado estão cada vez mais voltados para a duração do ciclo de cortes de juros. Ou seja, o mercado acompanha não apenas os dados de inflação, mas também os de atividade econômica, a fim de ajustar suas expectativas sobre a magnitude desses cortes. O dado de hoje, acima do esperado, chama a atenção e reforça a necessidade de um monitoramento mais atento da inflação. No entanto, consideramos esse desvio natural, dado o contexto de desaceleração não linear dos indicadores inflacionários.


Fonte: Bureau of Labour Statistics – 10/out/2024

 

Abrindo o dado, observamos que o índice de moradia subiu 0,2%. O índice de alimentos também aumentou 0,4%, com destaque para o avanço de 0,3% nas refeições fora de casa. O setor de vestuário teve um aumento expressivo de 1,1%, e o índice de serviços médicos subiu 0,7%. Em contrapartida, o setor de energia registrou uma queda significativa de 1,9%, com destaque para a retração de 4,1% nos preços da gasolina e 6,0% no óleo combustível. Em resumo, os principais fatores que apresentaram elevação de preços no mês foram: alimentos, moradia, vestuário e serviços médicos. Já os fatores que apresentaram quedas mais expressivas foram: carros e caminhões usados, gasolina, óleo combustível e serviços de gás canalizado.


 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 


 

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