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Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

Expectativa: criação de 173 mil postos de trabalho no setor privado;

Foram criados 152 mil postos de trabalho no setor privado.

 

LEITURA, IMPACTO E ABERTURA

O Relatório Nacional de Emprego da ADP é um relatório mensal que apresenta os números da criação de postos de trabalho no segmento privado não-agrícola nos EUA. O dado mostrou que foram criados 152 mil postos de trabalho, número esse bem menor do que os 188 mil do dado revisado para baixo em abril, menor também que o esperado pelo mercado e, ainda, o menor número de criação de postos de trabalho desde janeiro. Além disso, o aumento dos salários ficou em 5%, em linha com os últimos 3 meses.

 

Leitura. O ADP de hoje reforçou a visão de desaceleração que os dados de atividade da economia americana vêm demonstrando – tivemos dados de PMI da indústria, PIB e criação de postos de trabalho (no relatório JOLTs), todos abaixo do esperado. Se por um lado essa desaceleração é algo negativo em termos de atividade, por outro cria a perspectiva de que haja um reflexo nessa desaceleração na inflação, o que, por consequência, poderia abrir espaço para mudança na política monetária do Fed.

Como impacto, vimos as curvas de juros fechando bem, com o juro de 10 anos cedendo para 4,35%, abaixo dos 4,64% que atingiu semana passada. Ainda assim, o índice dólar se valoriza levemente e atinge nível próximo a R$ 5,30 contra o Real. O mercado de renda variável reage positivamente ao dado.

 

Abrindo o dado, vimos que os postos foram criados essencialmente no segmento de serviços – comércio, transportes e serviços públicos lideraram as contratações, com a criação de 55 mil postos de trabalho; serviços de educação e saúde criaram 46 mil; e a construção contribuiu com 32 mil. No lado oposto, a indústria perdeu 20 mil empregos; o segmento de recursos naturais e mineração diminuiu 9 mil postos; e as pequenas empresas também registaram um declínio nos postos de trabalho, com as empresas que empregam entre 20 e 49 trabalhadores, diminuindo 36 mil.

 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 

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