Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

Expectativa Índice cheio: +0,3% m/m e +2,7% a/a;

Índice veio em +0,3% e +2,7%, respectivamente.

 

Expectativa do Núcleo: +0,3% m/m e +2,8% a/a;

Núcleo avançou +0,2% e +2,8%, respectivamente.

 

LEITURA, IMPACTO E ABERTURA

O índice de inflação mais acompanhado pelo Fed subiu em linha com o esperado nas principais medições. No entanto, 2 destaques que podem ser considerados positivos na divulgação de hoje: (i) um número menor que o esperado na variação mensal do seu núcleo; (ii) os gastos pessoais cresceram 0,2%, na comparação mensal, ante os 0,3% esperados pelo mercado.

A leitura é positiva, no sentido de seguirmos vendo alguma evolução no combate à inflação, mas principalmente pelos menores gastos pelo consumidor. Após alguns dados e um começo de ano com uma atividade mais forte que o esperado de janeiro a março, temos visto alguns números de atividade da economia vindo levemente aquém do esperado – essa semana o PIB do 1T24 foi revisado para baixo, por exemplo. Isso pode abrir espaço para ser refletido nos índices inflacionários.

Ainda nos parece prematuro para mudar a percepção e postura do Fed e seus dirigentes quanto a mudanças na política monetária. A ata da última reunião reforçou a narrativa de juros mais elevados e, junto a isso, tivemos comentários, declarações e observações mais cautelosas dos dirigentes do Fed recentemente. Ainda há muita incerteza se a inflação está numa trajetória favorável para retornar a meta de 2%. Entendemos que o dado de hoje aumenta a incerteza sobre quando o Fed pode começar a cortar juros e nos parece manter o cenário aberto para potenciais mudanças no encontro em setembro, caso vejamos mais evolução positiva na inflação até lá.

O impacto nos diferentes mercados: (i) juros cederam; (ii) índice dólar também cai, mas contra o Real o dólar se mantém estável, perto dos R$ 5,20; (iii) índices de ações reagem positivamente ao dado.

Abrindo o dado, o aumento de 1,2% nos preços da energia ajudou a impulsionar a inflação no índice cheio, enquanto os preços dos alimentos tiveram queda de 0,2% no mês. Os preços de serviços registaram um aumento de 0,3%, dando continuidade a uma tendência de normalização. Dentro dos serviços, o maior contribuinte para o aumento de preços foram os cuidados de saúde.

 

@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 

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Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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