Avenue

Por

William Castro

Formado em economia pela UFRGS – RS. Em 2004, iniciou sua carreira na Solidus Corretora, com passagens pelo Koliver Merchant Bank e Banco Alfa. Foi sócio, analista-chefe e um dos principais porta-vozes da XPInvestimentos. Também foi sócio e líder de gestão da VGRGestão de Recursos. Possui as certificações Series 7 e 24. É estrategista-chefe, sócio e porta voz da Avenue desde 2018.

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Expectativa x Realidade

Expectativa Índice cheio: +0,2% m/m e +2,5% a/a;

Índice: +0,1% e +2,4%, respectivamente.

 

Expectativa do Núcleo: +0,2% m/m e +2,9% a/a;

Núcleo: +0,1% e +2,8%, respectivamente.

 

Leitura e Impacto

O índice de inflação mais acompanhado pelo Fed mostrou uma inflação mais branda em novembro com todas as leituras abaixo do esperado pelo mercado, ainda que acima da meta do Fed na leitura anual. O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) mostrou um aumento de 0,1% em relação a outubro e 2,4% em base anual. Excluindo alimentos e energia, o PCE aumentou 0,1% mensalmente e 2,8% maior em relação ao ano passado, com ambas as leituras também sendo 0,1 ponto percentual abaixo da previsão. Os números de renda e gastos pessoais também foram abaixo do esperado: a renda pessoal aumentou 0,3% após ter saltado 0,7% em outubro, ficando aquém da estimativa de 0,4%; e os gastos pessoais aumentaram 0,4%, um décimo de ponto percentual abaixo da previsão.

O PCE trouxe uma surpresa positiva no campo inflacionário em meio a resiliência da economia americana, medida pelos últimos dados de atividade. A tendência benigna se mantém mesmo em meio a uma atividade resiliente, em especial no setor de serviços da economia. Obviamente que olhando a frente existem riscos potenciais, em especial no que se refere a visão prospectiva e as possíveis políticas tarifárias do futuro governo de Donald Trump. Com isso, apesar da leitura positiva do indicador de inflação de novembro, entendemos que a perspectiva de pausa nos cortes de juros para a próxima reunião do FOMC se mantenha. A ferramenta FedWatch da CME mostrou ajuste nas expectativas, que agora apontam para apenas um corte de juros ao longo de 2025.

O impacto no mercado foi observado na queda dos yields dos títulos de dívida americano, os quais cederam após o dado. O índice dólar cede levemente e a moeda americana também cai contra o Real, operando nos R$ 6,09 – vale citar também a sequência dos leilões do Banco Central brasileiro ajudando a controlar a alta do dólar. Os índices acionários cedem, em linha com o seu desempenho na abertura do dia.

 

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@willcastroalves

Estrategista-chefe da Avenue Securities

 



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