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O Goldman Sachs reportou nessa quarta-feira (19/07/2023), antes da abertura do mercado, os seus resultados do 2T23 com um lucro abaixo do esperado pelo mercado, mas que havia sido antecipado na semana passada (link) a expectativas de números mais fracos.

Lucros caíram 58% na comparação anual para US$ 1,22 bilhões com receitas 8% menores. Apesar de uma atividade mais fraca para os bancos de investimentos (menor número de IPO’s, M&A’s e emissões de dívidas), o resultado foi negativamente influenciado por 2 fatores: (i) US$ 504 milhões em perdas relacionadas a venda da fintech GreenSky Inc; (ii) US$ 485 milhões relacionados a marcação a mercado para baixo em ativos de financiamento imobiliário comercial. Abrindo por linhas as receitas, a mesa de renda fixa teve receitas 26% menor; mesa de equities manteve a receita do ano anterior; braço de banco de investimento teve queda de 20%; asset e wealth queda de 4%.

Diferentemente de outros rivais com operações mais diversificadas, o Goldman obtém a maior parte de sua receita de atividades mais voláteis e relacionadas ao mercado de investimentos e de capitais em Wall Street. Tal característica pode levar a retornos maiores durante períodos de expansão ou positivos de mercado, mas também gera um desempenho menor quando os mercados não cooperam. O banco apresentou um retorno bem menor de 4,4% sobre o patrimônio líquido médio tangível dos acionistas no trimestre, uma métrica de desempenho importante e comparável a outros bancos –  JPMorgan e Morgan Stanley apresentaram retornos de 25% e 12,1%, respectivamente.

Números Gerais:

– Receitas: US$ 10,9 bilhões vs. US$ 10,84 bilhões esperado pelos analistas.

– Lucro por Ação: US$ 3,08 vs. US$ 3,18 estimado.

– O Goldman Sachs possui um valor de mercado de aproximadamente US$ 113 bilhões, P/E (price/earnings) de 12,16 , dividend yield de 2,93% e no ano as suas ações estão estáveis.

 

 

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