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No universo dos investimentos, a diversificação é uma estratégia-chave para a gestão de riscos e busca pela maximização de retornos. Entre as diversas opções disponíveis atualmente no mercado, os feeder funds foram, durante muitos anos, uma porta de entrada para o investidor brasileiro diversificar parte de seus recursos em investimentos no exterior. No entanto, existem outras possibilidades e alternativas de investimentos disponíveis aos brasileiros nesse sentido, como os fundos offshore.

Nesse artigo, vamos explorar o universo desses dois tipos de fundos, principais diferenças, características e como eles se adaptam aos variados perfis de investidores.

 

O que é um feeder fund?

Feeder fund, traduzido para português, significa ‘’fundo alimentador’’, logo, os feeder fund alimentam um fundo principal. Esse nome explica bem o seu funcionamento, servindo como um veículo para “alimentar” o capital do fundo principal que pode ser, por exemplo, um fundo internacional domiciliado em outro país.

 

Como funciona o feeder fund?

Nesta estrutura, o feeder fund capta recurso de diversos investidores individuais, com o principal papel de centralizar o recebimentos dos aportes e direcioná-lo para o fundo principal, sendo assim um intermediário na operação. Esse fundo é responsável por realizar as operações de investimento, como a compra e venda de ativos. Assim, o feeder fund é basicamente um reflexo das movimentações do fundo principal, atuando como um intermediador entre os investidores e o fundo principal, também chamado de fundo master.

A vantagem desse tipo de fundo, é a diversificação de carteira, já que através desses fundos é possível acessar produtos, com valor de aplicação mínima reduzida.

No entanto, uma das desvantagens é a taxa de importação, uma vez que o investidor pagará uma taxa de administração pelo feeder funds e outra pelo fundo principal, ou seja, o custo é maior.

Entretanto, muitos investidores confundem feeder funds com offshore funds.

 

O que é um fundo offshore?

A expressão “offshore” se refere à localização da entidade, que está “fora da costa” do país de origem. Então, um offshore fund, significa um fundo de investimentos no exterior com sede localizada formalmente fora do país de residência do investidor. Além da sede, os recursos do fundo também são aplicados em ativos no exterior.

Uma das principais vantagens desse investimento é a diversificação de carteira, permitindo aos investidores diversificar em diversos ativos e setores que não estão disponíveis no seu mercado local, como por exemplo em empresas de tecnologia no mercado americano. Além de se aplicar recursos, em dólar, no exterior de maneira mais fácil e rápida.

 

Então, qual é a diferença entre um feeder fund e um fundo offshore?

Enquanto um feeder fund é uma parte de uma estrutura de investimento específica, com sede no Brasil, que faz a consolidação de capital de diversos investidores para investirem em um fundo principal, aplicando o recurso dos investidores em real, sendo um fundo intermediador entre o investidor e um investimento no exterior.

O fundo offshore,  é um fundo aberto com sede no exterior, podendo ser investido por diversos investidores sem nenhum intermediário. Os investidores ainda contam com a diversificação de investimentos diretamente no exterior sem nenhum intermediador, e a aplicação do recurso diretamente em dólar.

Na Avenue, por exemplo, é possível investir diretamente através de fundos offshore e ainda contar com outros benefícios, são os chamados Mutual Funds.

 

Quais as vantagens de investir em fundos offshore?

  1. Não há come cotas: os fundos offshore não estão sujeitos à cobrança de come cotas como existe em alguns fundos de investimentos no Brasil, como por exemplo de renda fixa e multimercado. O come cotas é a antecipação do imposto de renda feita duas vezes por ano pelo governo brasileiro. Já nos fundos offshore, só há a necessidade de pagamento de imposto quando o investidor vender as suas cotas.

 

  1. Não tem taxa de importação: ao acessar diretamente os fundos de investimentos, o investidor paga apenas a taxa de administração do veículo no exterior, deixando assim de utilizar veículos intermediários no Brasil, que costumam cobrar taxas adicionais.

 

  1. Evitar risco de fronteira: qualquer investimento está sujeito aos riscos regulatórios inerentes ao país em que é realizado, como mudanças repentinas de tributação, confisco, decisões judiciais de congelamento de patrimônio etc. Com isso, além dos riscos diretamente relacionados aos ativos também é importante levar em consideração os riscos indiretos, como por exemplo, o risco legal.

 

Na hora de escolher qual estratégia faz mais sentido para você, é muito importante levar em conta seu perfil de investidor, seus objetivos e estratégias de investimento. Também vale considerar os custos envolvidos, realizar uma análise detalhada de cada fundo e estar ciente das obrigações fiscais relacionadas aos investimentos.

Além disso, aproveite os mais de 8 mil ativos disponíveis na Avenue para ajudar a reduzir os riscos e otimizar o potencial rendimento do seu portfólio.

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Leia também:

Fundos de Investimentos: como investir no exterior? [Guia Completo] (avenue.us)

 

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