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Você já parou para pensar por que o valor do dólar que aparece no noticiário não é o mesmo que aparece na hora de comprar a moeda para viajar? E, mais importante: qual deles realmente impacta seu patrimônio?

Ignorar as diferenças entre os tipos de dólar não é apenas uma curiosidade técnica: é deixar de usar uma informação essencial para tomar decisões mais inteligentes ao movimentar recursos ou planejar investimentos de longo prazo.

No Brasil, conviver com múltiplas cotações da moeda é a norma. Mas entender como cada uma funciona e qual faz sentido para sua realidade financeira é o que separa o investidor que apenas reage do que constrói com intenção.

Não se trata apenas de “acompanhar o câmbio”. Trata-se de alinhar suas decisões à lógica que amplia e diversifica seu patrimônio.

Se você ainda pensa o dólar como um número fixo, está na hora de ajustar sua lente. Vamos lá?

 

Quais são os principais tipos de dólar?

Os dois tipos de dólar mais conhecidos no Brasil são o dólar comercial e o dólar turismo.

A diferença entre essas cotações tem implicações práticas, inclusive na hora de investir e planejar a movimentação internacional dos seus recursos.

Para quem já cruzou a fronteira do mercado local e considera decisões patrimoniais em dólar, entender os diferentes tipos de cotação da moeda norte-americana é parte da estratégia.

 

Dólar comercial

Cotação usada em transações de maior escala, como operações entre bancos, empresas exportadoras e importadoras, transferências internacionais e aplicações em ativos estrangeiros.

É o dólar dos gráficos financeiros e o que influencia diretamente quem investe fora do Brasil. Se você faz remessas internacionais ou aloca recursos em ativos no exterior, é com essa cotação que deve se preocupar.

 

Dólar turismo

Cotação, normalmente mais alta, aplicada na compra de moeda em espécie ou em cartões de débito pré-pagos para uso pessoal em outros países. Por isso, tende a ser mais afetada por custos adicionais, como IOF e margem de lucro das instituições financeiras.

Em termos práticos, o dólar turismo interessa mais a quem pensa em consumo imediato no exterior ou está planejando viajar.

Percebe que não se trata apenas de saber qual é o mais barato, mas sim de entender qual faz sentido para a sua estratégia?

Quando se fala em investir globalmente, o dólar comercial é a régua que orienta o movimento.

Vamos compreender as diferentes cotações dos tipos de dólar.

 

Por que o dólar comercial e o turismo possuem cotações diferentes?

Porque são usados em contextos distintos, com volumes e estruturas operacionais completamente diferentes, e isso se reflete no preço.

O dólar comercial circula no mercado financeiro em larga escala, movimentado por instituições, empresas e governos em operações como importações, exportações e investimentos internacionais.

Esse alto volume e a liquidez favorecem uma cotação mais enxuta, já que há menos fricção e custo por operação.

Já o dólar turismo é usado em transações pontuais, geralmente por pessoas físicas que precisam da moeda em espécie ou em cartões para consumo no exterior.

Esse tipo de operação carrega custos adicionais, como armazenamento, transporte, segurança, e seguros, e envolve menor volume. Como consequência, o preço final da moeda tende a ser mais elevado.

O turismo lida com o imediato. O comercial, com o estrutural.

 

Quais fatores influenciam as taxas de câmbio?

Taxas de câmbio são moldadas por uma combinação de fatores econômicos, políticos e de percepção de risco. Entender essas forças é essencial para diversificar o patrimônio em diferentes tipos de dólar.

Entre os principais vetores estão:

  • Especulação: o mercado antecipa expectativas, e isso também move o valor das moedas no curto prazo;
  • Endividamento público: níveis elevados de dívida comprometem a credibilidade fiscal e pressionam negativamente a moeda local;
  • Balança de pagamentos: superávits (mais exportações do que importações) indicam maior entrada de capital e demanda pela moeda nacional, sustentando sua valorização;
  • Taxas de juros: países que oferecem juros mais altos tendem a atrair capital estrangeiro, o que aumenta a demanda por sua moeda e, consequentemente, a valoriza em relação a outras;
  • Estabilidade política e risco geopolítico: incertezas políticas e conflitos regionais elevam o risco percebido, o que estimula a fuga de capitais e, consequentemente, a desvalorização da moeda;
  • Intervenções governamentais: os bancos centrais podem intervir no mercado de câmbio para comprar ou vender sua própria moeda, de modo a influenciar em sua taxa de câmbio. No entanto, essas intervenções podem ter efeitos de curto prazo nas taxas;
  • Inflação: moedas de economias com inflação descontrolada perdem poder de compra e, com o tempo, se desvalorizam no câmbio. Isso porque sua moeda se torna menos valiosa em comparação com moedas de países com inflação mais controlada;
  • Crescimento econômico e produtividade: uma economia sólida e eficiente inspira confiança e fortalece sua moeda no mercado global. Um alto nível de produtividade e um Produto Interno Bruto (PIB) em expansão indicam uma economia saudável, atraindo investidores;

Para o investidor brasileiro, especialmente em um país com histórico de volatilidade cambial, essas dinâmicas não são abstratas. Elas têm impacto direto sobre o valor do patrimônio.

Diversificar em ativos dolarizados é uma forma de mitigar riscos e buscar maior estabilidade, desde que se compreenda qual tipo de dólar está sendo usado em cada operação.

Entender essas nuances ajuda a construir uma alocação internacional mais eficiente, com visão de longo prazo e menos sujeita aos ruídos do curto prazo.

 

Quanto você paga no dólar turismo?

Você paga mais do que no dólar comercial, e isso se deve a uma combinação de impostos, margens e custos operacionais.

Em 2025, o IOF sobre a compra de moeda em espécie foi elevado para 3,5%. Ou seja, só de imposto, o custo já sobe consideravelmente antes mesmo de considerar a cotação.

Além disso, o dólar turismo carrega um spread cambial (margem adicionada sobre o dólar comercial) que varia conforme a instituição, o canal de compra e o volume negociado.

Essa margem cobre desde logística e segurança até o risco de manter a moeda física disponível.

O resultado? Uma cotação mais cara, especialmente para quem compra pequenos volumes.

Por outro lado, operações como remessas internacionais para investimentos seguem com um IOF mais baixo — atualmente em 1,1%.

A diferença entre os tipos de dólar, portanto, não está apenas na nomenclatura: ela impacta diretamente a forma como você movimenta e aloca seu patrimônio.

Se o seu objetivo é estruturar uma alocação global e não apenas viajar, entender o que está embutido no dólar turismo é essencial para tomar decisões mais eficientes.

 

Outros tipos de dólar               

Além dos tipos mais conhecidos, como o dólar comercial e o dólar turismo, existem outras referências cambiais relevantes, especialmente para quem opera no mercado financeiro ou estrutura uma estratégia internacional. Veja:

  • Dólar à vista: cotação usada em transações imediatas, com liquidação em D+2, geralmente realizadas entre instituições financeiras e empresas. Essas operações são registradas na B3 e movimentam volumes significativos no mercado interbancário;
  • Dólar paralelo: é o câmbio praticado fora do sistema oficial, ou seja, em operações informais, sem regulamentação do Banco Central. Embora historicamente associado à tentativa de driblar restrições cambiais, ele representa riscos significativos de legalidade, transparência e segurança;
  • Dólar PTAX: não é uma cotação de mercado, mas uma média calculada pelo Banco Central com base nas taxas praticadas por instituições financeiras ao longo do dia. Essa taxa serve como referência para contratos futuros e outras transações oficiais, incluindo a conversão de investimentos no exterior;
  • Dólar futuro: trata-se de um contrato padronizado negociado em bolsa que estabelece hoje o valor de compra ou venda do dólar em uma data futura. É uma ferramenta utilizada para hedge cambial, muito usada por exportadores, importadores e investidores que buscam mitigar o impacto da oscilação do câmbio sobre seus ativos e passivos.

Conhecer os diferentes tipos de dólar ajuda a entender como o mercado se comporta em diferentes contextos e instrumentos.

Para quem leva a sério a gestão de risco e a alocação internacional, essa é uma informação base para decisões mais inteligentes.

 

Como investir considerando os tipos de dólar?

Você investe de forma mais eficiente quando entende que o dólar comercial é a referência que importa para quem busca proteção patrimonial e diversificação em moeda forte.

O dólar turismo deve ser reservado a gastos pontuais no exterior ou viagens.

Ao considerar os diferentes tipos de dólar, o ponto de partida é claro: investimentos financeiros estruturados operam com base no dólar comercial.

É essa cotação que regula remessas internacionais, aplicações em ativos estrangeiros, fundos cambiais, BDRs e títulos no exterior.

Já o dólar turismo, mais oneroso e volátil, é utilizado para compra de moeda em espécie.

Se o seu objetivo é dolarizar parte do patrimônio com racionalidade e visão, considere as alternativas atreladas ao dólar comercial:

  • Bolsa de valores: mercado onde são negociados ativos de renda variável, como ações e ETFs, listados em bolsas internacionais. Investir diretamente na bolsa americana, por exemplo, permite ao investidor acessar empresas globais e diversificar sua carteira fora do Brasil;
  • Renda fixa em dólar: títulos emitidos por governos e empresas no exterior, negociados em dólar. São instrumentos que oferecem pagamentos periódicos e vencimento definido, sendo uma opção para quem busca previsibilidade e menor exposição à volatilidade do mercado acionário;
  • Fundos internacionais: veículos de investimento coletivo que reúnem recursos de diversos investidores para aplicar em ativos no exterior, como ações, títulos de renda fixa ou commodities. A gestão é feita por profissionais especializados e pode seguir diferentes estratégias conforme o perfil do fundo.

Investir com base nos tipos de dólar não é sobre escolher uma cotação mais barata, mas sobre alinhar sua alocação à lógica certa para os seus objetivos.

Leia também: Como investir nos Estados Unidos? Saiba como evoluir o seu patrimônio em dólar

 

Pensar em dólar é pensar diferente

Entender os tipos de dólar é um convite a enxergar o patrimônio sob outra ótica.

Não se trata apenas de escolher a cotação do dia, mas de compreender o papel estratégico que a moeda mais forte do mundo pode desempenhar na sua jornada financeira.

Ao conhecer as diferenças entre dólar comercial, turismo, futuro, PTAX e outros, você começa a desenhar uma estratégia mais eficiente, com decisões bem-informadas sobre onde, como e por que investir.

E quando essa compreensão se traduz em ação, com alocação em ativos globais, o resultado é uma carteira mais robusta, mais resiliente e menos refém das flutuações locais.

Mas a influência do dólar vai além dos investimentos. Ele já está presente no seu dia a dia, mesmo que de forma indireta. E entender isso é o próximo passo para amadurecer sua visão patrimonial.

Entenda mais sobre a dolarização e como o dólar está presente no dia a dia dos brasileiros!

 


 

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