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Para que seus investimentos estejam alinhados com suas metas e níveis toleráveis de risco, é importante rebalancear a carteira em determinados intervalos de tempo. Conforme você compra e vende ativos, a configuração muda, fazendo com que seu portfólio se aproxime ou se distancie do objetivo.

Tais mudanças acontecem por conta de flutuações nas condições de mercado, variações significativas dos preços de ativos, alterações nos níveis de risco e até mesmo por conta do surgimento de objetivos. Se você quer entender como rebalancear a carteira de investimentos e de que maneira esse processo contribui para a minimização da volatilidade, siga a leitura e acompanhe nossas recomendações!

 

Quando é necessário rebalancear a carteira?

Primeiramente, compreender o propósito dessa prática é essencial para determinar o momento mais adequado para rebalancear a carteira. Essa ação visa realinhar a estratégia de investimentos vigente com o seu planejamento.

Por exemplo, você pode avaliar se os percentuais alocados nos diferentes ativos não geram desconfortos, considerando o seu perfil de investidor. Caso esteja fora do que se sente confortável, pode ser uma opção para rebalanceamento da carteira.

Além disso, é válido observar o tamanho do desvio do seu portfólio original em relação ao que existe no momento presente. Assim, é possível usar essa informação para analisar como o rebalanceamento pode ajudar a alcançar os objetivos sem se desviar da sua tolerância ao risco.

 

Quais são os passos para rebalancear a carteira?

Após entender quando é válido rebalancear a carteira de investimento, é preciso entender como colocar em prática essa estratégia. Por isso, listamos algumas dicas que vão te ajudar a implementá-la. Confira mais, a seguir.

 

Defina uma janela de tolerância

Pense nos seus investimentos como um bolo que você dividiu em diferentes pedaços, onde cada pedaço representa um tipo de investimento, como ações, títulos, entre outros.

Agora, imagine que você quer manter esse bolo equilibrado, mas ao longo do tempo, alguns pedaços crescem mais do que outros. Assim, definir uma janela de tolerância pode evitar que um ativo em específico se desvie do nível desejado.

Estabelecer um intervalo de 5%, por exemplo, significa que se uma classe de investimento se desviar mais do que isso em relação ao tamanho original, você considera ajustar. Para definir esse fator, determine o seu nível de tolerância e o tempo disponível para fazer ajustes.

 

Estabeleça períodos

Estabelecer períodos para fazer o rebalanceamento é mais um passo para conseguir rebalancear a sua carteira de investimentos de uma forma eficiente. Nesse sentido, não há uma escolha certa ou errada e dependerá das suas preferências.

Ao definir um período anual, por exemplo, você apenas observará se os percentuais estão longe do que você se sente confortável, o que não demanda muito tempo. Já se preferir maior controle, é preciso fazer a análise 1 vez por trimestre e terá que alocar mais esforço nessa tarefa.

 

Faça compras e vendas de ativos

A partir das análises periódicas que você realizará, é possível identificar se há ativos com um percentual muito acima ou muito abaixo do que você estabeleceu na janela de tolerância.

Por exemplo, se perceber que uma classe de ativo está com aplicações consideradas abaixo das ideais, você pode fazer alocações nela para balancear e manter dentro do que é desejado.

Por outro lado, se você perceber que tem muito dinheiro aplicado em uma classe de ativo, você usa um pouco desse excesso para ajustar a carteira. Imagine que as ações subiram e você precisa retirar dinheiro, vender uma parte delas e alocar em outros ativos será necessário para rebalancear o portfólio.

 

Conte com ajuda de profissionais

Ter suporte de profissionais especializados no mercado financeiro é uma boa opção para rebalancear a sua carteira de investimentos. Nesse sentido, a Avenue oferece uma assessoria digital para clientes que investem até US$ 50 mil.

Nela você tem suporte rápido em português por meio de diversos canais de atendimento, o que facilita a comunicação na hora de ajustar as estratégias. Assim, fica mais fácil encontrar a melhor forma de rebalancear a sua carteira de investimentos.

 

Como rebalancear a carteira de acordo com a idade do investidor?

O ajuste da carteira não precisa levar em conta apenas as mudanças no padrão de risco ou nos percentuais de representatividade de cada ativo que você mantém. Essa mudança pode ser necessária conforme o tempo possa e o seu perfil de investidor muda.

Isso quer dizer que o seu grau de exposição ao risco não será o mesmo por toda a vida. O padrão mais comum é ter um perfil mais especulador enquanto o patrimônio é construído e depois seguir para uma tendência mais moderada ou até mesmo conservadora. Para demonstrar como rebalancear a carteira ao longo da vida, podemos definir três grandes fases:

  • acumulação — em que a reserva é pequena e há maior exposição ao risco. Como esse é o momento de acumular recursos, vale a pena rebalancear a carteira com o intuito de diversificar os ativos para minimizar a exposição da carteira aos riscos;
  • multiplicação — nesse momento o investidor já conta com um bom patrimônio e está pronto para multiplicá-lo. Esse período acontece geralmente em uma idade intermediária, sendo que o rebalanceamento deve ser feito com o intuito de reforçar os aportes em ativos sólidos para preservar o que foi acumulado;
  • preservação — essa fase representa a maturidade da carteira de um indivíduo, sendo o momento de obter renda passiva para custear seu padrão de vida. O rebalanceamento é feito apenas com o intuito de proteção dos ativos ao minimizar os riscos e garantir o desfrute dos rendimentos que o portfólio oferece.

 

Como rebalancear a carteira conforme o patrimônio?

Outra importante referência que indica a necessidade de rebalanceamento se refere ao patrimônio acumulado. Afinal, a maneira de gerir uma carteira muda conforme os seus dígitos crescem.

Adotar uma postura mais defensiva é o caminho mais comum para aqueles que já construíram grandes posições e agora desejam se preparar para desfrutar da renda passiva.

Se as suas ações valorizaram e atingiram 50% do patrimônio, por exemplo, é hora de fazer aportes e outros tipos de ativo para reduzir a participação relativa dessa categoria na carteira.

A ideia dessa abordagem se refere a aquisição de ativos com maior risco, e potencialmente rentabilidade, no começo de sua jornada como investidor e depois migrar para uma postura mais equilibrada, reduzindo sua posição em papéis que trazem um risco desnecessário para quem já acumulou um bom capital.

Para utilizar essa ou qualquer outra estratégia, o mais importante é investigar como ela está relacionada com seus objetivos e quais são os conhecimentos necessários para aplicá-la. No caso de dúvida, não deixe de contar com os especialistas da Avenue para orientar as suas escolhas.

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